17 de janeiro de 2011

Resenha: Diários do Vampiro - O Despertar (Vol. 01)

 Olá gente!
 Estou na praia já fazem alguns dias... É muito bom estar aqui, o clima não é tão quente quanto na cidade, e eu acho mais agradável ler aqui do que em casa. O problema é que algumas vezes a casa fica muito agitada, então fica complicado se concentrar na leitura, e eu gosto de me dedicar quando decido ler algum livro, e não ler um ou outro capitulo quando sobra um tempinho...
 Bem, já fazia tempo que eu queria reler os dois primeiros livros do Diários do Vampiro, mas sempre estava empenhada em outras leituras, e quem tem a coleção é a Nanda... Ou bem, era assim até semana passada!! Semana passada eu ganhei meu presente de Natal dela, e o presente incluia o box de livros dos quatro primeiros volumes do Diários do Vampiro, que eu estava louquinha para ter. O box é lindo, e eu fiquei muito feliz, por isso decidi que seria o primeiro livro que eu leria desde minha volta! Então, como prometido, eu li, e agora vou resenhar pra vocês. Vamos aos dados:







Sinopse: "Irmãos e inimigos mortais, Damon e Stefan Salvatore são assombrados por um passado trágico. Vivendo nas sombras desde a Renascença italiana, eles estão condenados a uma vida solitária: são vampiros. Séculos mais tarde, o destino parece levá-los a percorrer o mesmo caminho que um dia os conduziu àquela vida amaldiçoada e eterna. 
Em Fell’s Church, na Virgínia, Stefan conhece Elena Gilbert, uma adolescente bela e popular. No encalço de Stefan, Damon procura vingança, e logo Elena se verá divida entre os dois irmãos — e entre o amor e o perigo."







Título: Diários do Vampiro - O Despertar (Vol. 01)
Título Original: The Vampire Diaries - The Awakening (Vol. 01)
Autor: L.J. Smith
Editora: Record
Número de Páginas: 236 



 Diários do Vampiro não é nenhum livro novidade. Ele foi muito modinha, e ainda dá o que falar, principalmente por causa da série que foi lançada com o mesmo nome, baseada nos livros de L.J. Smith.
 Como eu disse a pouco, eu apenas li os dois primeiros livros, e realmente fazia muito tempo, pois li ambos quando foram lançados, e depois meio que abandonei a série. Não sei se foi porque essa coleção me trouxe de volta o gosto pela leitura, ou se eu me identificava demais com a trama e personagens, mas os livros se tornaram meus preferidos durante muito tempo.  E eu tanto quanto a Nanda ainda os considero meus livros de cabeceira.
 Diários do Vampiro não é nenhum Anne Rice, nem mesmo Crepúsculo. Mas tem muitas semelhanças com os dois. Demais até com Crepúsculo, que como muitos sabem, enfrentou muitas críticas por copiar diversas situações. Assim como as Crônicas Vampirescas, os vampiros de L.J. Smith são mais clássicos, tanto nos problemas que tem de enfrentar, como em muitos de seus poderes. Porém Diários do Vampiro é com toda certeza mais leve que qualquer dos livros da Anne Rice que eu li. L.J. Smith se dedicou em fazer vampiros o mais próximos do original para um livro onde o tema principal é o triângulo amoroso dos irmãos Salvatore com Elena, e não o vampirismo.
 Eu gosto muito do livro, mas como é a segunda vez que leio, e já adquiri muito mais conhecimento literário posso julgar essa obra como um pouco infantil e pobre em relação a muitas outra que li, e não estou falando apenas de livros que tratem de vampiros, mas mesmo os anjos e outras criaturas sobrenaturais que estão na moda. 
 O livro tem um foco, mas eu acho que a autora poderia ter aberto muito mais as situações. Digo, o livro é pequeno, curtinho, e ele pula apenas para algumas poucas partes importantes e pimba, acaba.  Eu acho que poderiam ter mais situações cotidianas entre Stefan e Elena, ou mesmo festas, qualquer coisa. Nesse aspecto a autora deixa a desejar, nos fazendo apenas imaginar como é a relação deles. Algumas vezes Elena resume tudo para nós, e apenas isso. Não há nesse primeiro livro nenhum almoço, janta entre os dois, nenhum passeio, nada de muito empolgante. Claro que como as cenas descritas são as mais importantes, isso deveria ser empolgante por si só, mas eu como uma romântica não proclamada senti falta da letargia dos encontros felizes de um casal. Porém o final é inteligente, lembro como fiquei louca por não ter o segundo volume em mãos, já que ele acaba na melhor parte (como qualquer autor com jogada certo?).
 Um aspecto que eu gosto muito dessa coleção e que é difícil ver em livros de romance, é o aproveitamento de outros personagens que não os principais. Eu gosto da relação de Elena com suas duas melhores amigas Bonnie e Meredith, principalmente do crescimento da personagem Bonnie. De fato, acho que a relação de Elena com as duas aparece mais no livro do que a de Elena e Stefan. Claro que alguns personagens ficam um pouco esquecidos, como o Matt (que na série ganha muito mais atenção, ao menos aparecendo em todo episódio). Mas é algo que eu gosto muito da autora, pois é claro que queremos saber dos mocinhos da história, mas as vezes cansa, afinal, ao contrário do que eles pensam, não existem apenas eles no mundo certo? E o que eu gosto, é que a aparição dos outros personagens não é incômoda, como acontece em outros livros, não, é muito interessante a descoberta dos poderes de Bonnie, que por sinal começa a se mostrar uma paranormal, ou mais especificamente, uma bruxa.
 Não tem como falar desse livro, sem falar um pouco de cada vértice desse triângulo. Vamos começar pela protagonista: Elena Gilbert. Eu cansei de ouvir por aí que a Elena é uma chata, e cansei de defender ela. E para isso é bom relermos, revermos, tudo aquilo que por acaso temos alguma opinião, porque na realidade as vezes Elena é muito chata mesmo. Eu entendo muito de suas ações, e podem me odiar, mas eu ainda me acho muito parecida com ela. Porém Elena é infantil demais, egocêntrica demais, ela realmente precisa do mundo girando em volta dela. Mas o que acho legal, é que ao conhecer Stefan, ela decide deixar de ser tão egoísta, e realmente quer mudar para merecer ele, ou seja, ela não é a típica mocinha perfeita ou totalmente problemática por culpa do mundo. Mas ela é um pouco má as vezes, não pensando duas vezes em usar os que ama para ter o que precisa. Nota-se que ela não faz isso por querer, não é para machucar ninguém, e sim para ter o que quer, o que é egoísta. Elena é a imagem idêntica de Katherine, o antigo amor dos irmãos Salvatore, a Vampira que os transformou, e que fez com que eles declarassem ódio um ao outro. Diferente da Katherine da série, esta Katherine (até onde eu sei) é um doce. Alguém frágil, quebradiça, que realmente morre ao se magoar demais e fazer "a escolha errada". Elena já é forte, decidida e como eu disse, não mede esforços para ter o que quer. A Elena da série e do livro tem suas semelhanças, mas até onde eu vi da série Elena não se mostrava tão egoísta, pelo contrário, se mostra muito preocupada com o irmão (que não existe no livro, substituindo uma irmã muito fofa de uns 4 anos) e todos a sua volta, deixando a própria dor em segundo plano.
Stefan Salvatore é nosso mocinho principal. O bonzinho, o galã. E ele é meio decepcionante na maior parte do tempo. Ele me lembrou um pouco o Daniel de Fallen. Eu gosto muito dos dois, mas como eu disse, é o tipo de mocinho que esperamos mais, e eles se negam a dar o que a protagonista quer até os últimos capítulos. Diferente do Stefan da série, o Stefan do livro é duro, frio e controlado.Achei até um pouco estranho, pois realmente não lembrava que ele fosse assim. Mesmo depois de ficar com Elena, ele tem uma dificuldade imensa de se entregar a ela, e é necessário ser realmente forçado a se abrir com ela (uma cena um tanto quanto parecida com a de Crepúsculo, devo dizer com tristeza). Stefan é meio que o passivo da relação, o amor de Elena tem que ser muito forte para ela ter que aguentar. Ele fica nostálgico o tempo todo, e a compara demais com Katherine, mentalmente.
E então temos o irmão de Stefan, o vilão e predileto das garotinhas, Damon Salvatore. Foi bom eu ler o livro novamente, pois eu achava que Damon era meio que inocente em certos aspectos, mas ele é cruelzinho mesmo. Damon é sexy, é misterioso de um modo soturno (diferente de Stefan, que é misterioso de um modo... Misterioso). Mas Damon deixa a desejar também... Porque ele simplesmente mal aparece nesse primeiro livro. Não posso dizer muito sobre ele justamente por causa disso. Na série, Damon é muito parecido com o Damon do livro, com a diferença que ele e Stefan eram melhores amigos, e no livro, eles se odiavam desde sempre. Damon mostra ter alguma humanidade na série, mas ele logo se faz de malvadinho de novo, já neste livro, ele realmente parece não ter humanidade.

 Acho que hoje mesmo eu começo a ler o segundo volume da série.
 Sempre vi muitas brigas por aí sobre com quem Elena deveria ficar. A maioria prefere Damon, pois garotas tendem a gostar dos bad boys (mas casam com os bonzinhos ahan), mas a torcida por Stefan também é grande. Eu já gostaria que ela ficasse com os dois. Acho que se existem sociedades em que um homem pode ter mais de uma esposa, e que todos juram se amar, é possível que uma pessoa possa amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, e essas pessoas amarem essa pessoa e claro que para completar, devem se amar. E não digam que eu falo isso só porque é uma garota e dois homens, pois eu tinha o mesmo desejo ao ler Swoon ( e foi o que me decepcionou no livro...). De qualquer forma o que faltou para Katherine era que Stefan e Damon se amassem, quem sabe Elena não tem essa sorte?




Paula Duda

Um comentário:

Guardiã da Meia Noite disse...

Finalmente vc resolveu arrumar um banner..hehehehe...já estou linkando vc lá n o GMN...hehehehhe...

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