Resenha: Hex Hall

Oi gente!

Pelos Deuses, que frioooo! Minhas mãos estão congelando, mas a preguiça de pegar luvinhas é maior...

Bem, já tenho alguns livros pra resenhar, mas decidi voltar a ativa com o último que li (terminei agorinha!), que é tcham tcham tcham tchaaaam, tá vocês já sabem, Hex Hall!!! Vamos aos dados técnicos ;D

Sinopse: "Há 3 anos, Sophie descobriu que não é uma menina como as outras. Ela é uma bruxa e, até agora, isso só lhe trouxe alguns... arranhões! Sua mãe fez tudo o que pôde para ajudar: leu o que conseguiu encontrar sobre bruxas, fadas e magia; procurando consultar o pai ausente de Sophie — um poderoso feiticeiro europeu — só quando necessário. Até que a menina atrai atenção além da conta depois de um feitiço de amor poderoso demais...

E é seu pai que define a sentença: Sophie deve ir para Hex Hall, um reformatório afastado de tudo e de todos que está sempre de portas abertas para receber qualquer “prodígio” que saia da linha — ou seja, além de bruxas como Sophie, fadas, metamorfos etc."

Título: Hex Hall 

Autor: Rachel Hawkins

Editora: Galera Record

Número de Páginas: 304

OK. Eu honestamente, não dava muito por esse livro não. Achei a arte da capa bem bonita, mas eu gostava mais do estilo das capas originais. A história eu imaginei que seria bem light e pomposa, uma bruxinha travessa que vai para uma escola cheia de aberrações e apronta mil confusões do barulho!

Porém, mais uma vez, me enganei completamente com o livro. Hex Hall é um daqueles livros que você só consegue definir lendo. A história é muito gostosa, a leitura é leve (apesar de eu chorar horrores no final, mas eu sou uma menina sensível), e com personagens marcantes mesmo. Não é exagero não, mesmo dos "vilões" da história, eu ficava em dúvida se não gostava deles, ou se não queria que ficassem bonzinhos ou algo do tipo.

Um pouquinho sobre as personagens: Bem, não posso ser spoiler, e pra falar a verdade tenho que me segurar muito pra isso! Os principais são, a Sophie (Sophia?), uma bruxa que ao fazer um feitiço para ajudar uma garota na festa de formatura, acaba se expondo aos humanos e é obrigada a ir para Hex Hall. Jenna, sua amiga vampira e lésbica, super amável e fofa, que é suspeita de um assassinato. Archer, o gostosão que é namorado de... Elodie, uma das bruxas mais poderosas da escola, e que simplesmente odeia a Sophie por vários motivos, um deles é claro, o namorado perfeito. Cada um deles, e outras personagens que aparecem na trama, tem uma personalidade própria, e muito interessante. Sophie é do tipo de garota que não se acha muito bonita, mas está ciente de suas respostas rápidas e bom humor. É fácil ser conquistado por seu sarcasmo e piadinhas cortantes, mesmo nos piores momentos. A história dela eu deixo para vocês descobrirem durante o livro (;D). Jenna, como eu disse, tem uma personalidade muito amável, ela é querida mas muito sensível, para não dizer depressiva. Mas não é pra menos, com uma história de vida como a dela... Archer é o tipo de garoto que mais me atrai em livros. Ele lembra um pouco o Jace do Cidade dos Ossos, para quem já leu. É lindo de morrer, e sabe disso, com um bom humor as vezes até malvado, e do tipo que não tem medo de machucar uma menina no corpo-a-corpo (ui... pegou mal?). Elodie, junto com suas amigas Anna e Chaston tem um conven de bruxas negras. Elodie é bastante arrogante e superficial, mas, mesmo sendo a típica rival de mocinha, ela tem algo de interessante, que me fez duvidar muitas vezes se eu queria odiar ela.

A história toda se passa na Hecate Hall, apelidada de Hex Hall, a escola de prodígios. Prodígios é como são chamados os Metamorfos, Fadas e Bruxos. A história como eles são criados, é contada logo no início do livro e achei bem bonitinha e interessante, e principalmente original. A escola não é nada do que eu imaginava, ela não é bonita nem monumental, é na verdade bastante feia, o que surpreende até mesmo Sophie. Os professores, como em basicamente qualquer escola, são uns chatos no geral, apenas alguns se destacando (mas não se iludam, é um destaque ruim! haha). O zelador da escola, o Cal, assim como a diretora são dois personagens secundários que chamam atenção também. Principalmente o Cal devo dizer. Ele não aparece muito nesse primeiro livro, mas estou apostando (e esperando muito!) que nos próximos ele possa aparecer.

Bem, apesar de ser um livro voltado pro público jovem, a autora é do tipo que não tem medo de nos matar de tanta surpresa. E é isso que aconteceu comigo durante várias partes do livro. A verdade, é que Sophie por ter sido criada pela mãe, que é humana, pouco sabe sobre o verdadeiro mundo dela, ou ao menos essa parte do mundo dela. Com isso, a autora nos permite descobrir junto com a personagem principal, cada detalhe da história dela mesma, e um pouco desse mundo extremamente mágico.

Eu achava que seria um livro meio bobo, mas me enganei mesmo. Super aprovado e super indicado, é mesmo um daqueles livros que você tem que se segurar para não ler logo até o final. Infelizmente, não fui muito capaz de cumprir essa tarefa, e nas 3 vezes que peguei o livro pra ler, já o terminei. E ficou aquele gostinho (gostão!!!) de quero mais. Aiai, quando sai o próximo?

Espero que tenham gostado! Espero que leiam e gostem, porque vale a pena mesmo!

Beijones

Paula Duda